Bala, baleiro, bala!

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Viajar é sempre uma surpresa, né?!
Pois bem, na semana passada fui a trabalho à capital federal. Lá fui-me para Brasília. Eu acho a cidade muito interessante, grande, nela a gente se sente no "centro"das decisões do país.
Para chegar, nosso voo foi marcado por uma empresa digamos, mais economica.
Bom, era a minha primeira vez nessa companhia e eu, como sempre, não tinha pesquisado nada, nem dos serviços, nem das acomodações a bordo.
Não preciso dizer, que as surpresas desgradaveis começaram logo ao embarcar:
- quase batia no teto - ele é bem baixinho;
- as poltronas não reclinam, o que deixa os assentos estáticos, o que pra quem é muito alto, vira uma tortura, quase fui dobrado;
- o ápice aconteceu na hora do lanche...
... quando eu vejo, a comissária de bordo, dentro de seu uniforme "verde que te quero verde", tira uma imensa máquina (que nem de cartão de bébito/crédito) e começa a venda dos lanches!
Acho que a minha cara demonstrou o espanto e, quando vi que aquilo não era pegadinha, desatei a rir. O riso era meu e de minha colega, quanto mais a moça vinha se aproximando para vender o lanche, mais ríamos.
Achei o "fim da várzea", até porque muita coisa do cardápio não tinha. Ou seje, alé de pagar (e caro) o lanche, você é obrigado a comer o que tiver.
E a volta pra Porto Alegre, foi igual, o mesmo aperto, o calor (pq o ar só funcionou quase na chegada), o espaço pequeno. Na volta vim na diagonal, um horror! E claro, a venda de lanches.

E eu, bem mequetrefe que sou, lembrei da cena de infância, onde tinha sempre uma vendedor de bala, na fila do cinema ou no ponto de ônibus. E ele sempre gritava:"Bala, baleiro, bala!"

Mas, também mequetrefando mais, fico pensando:
- Devíamos ter o mínimo de conforto a oferecer aos clientes numa companhia. Realmente, poltronas que não reclinam é ruim. E o lanche, podia ser como em algumas outras - água, suco de goiaba light e barrinha de cereal!

É isso!