sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Até depois de morto se dá trabalho!

Chegando perto do tal dia de Finados – eu, bem mequetrefe que sou, não poderia deixar de escrever sobre o tema, mesmo não sendo adepto da data. Afinal, pra lembrar alguém que já não está mais aqui conosco não precisamos ir ao cemitério e, muito menos no dia 02 de novembro. Mas, cada um no seu quadrado!
Voltando ao tema, assisti uma matéria sobre o roubo de obras de arte e objetos de cobre, alumínio e latão das sepulturas. É vergonhoso o que vândalos fazem.
Mas os cemitérios são assuntos muito complexos atualmente.
Conversando com uma graduanda de engenharia ambiental,  apurei mais informações e ratifiquei conceitos. De acordo com o CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente todo o empreendimento necessita de licenciamento ambiental; de acordo com a natureza, complexidade e grau de poluição é preciso ter o EIA-RIMA , que é o estudo de impacto ambiental do empreendimento. Ou seja, analisar o que se quer fazer, onde, como e que impactos a atividade vai trazer ao meio ambiente como um todo (natureza e sociedade).
Os cemitérios não ficam de fora da Legislação Ambiental. Hoje qualquer novo cemitério ou ampliação devem ter estudos de impacto ambiental, medidas mitigadoras, compensatórias e até mesmo audiência pública!
De repente você pode se perguntar: Para que tudo isso?
É fácil a explicação: a atividade de sepultar ou até mesmo cremar corpos causa poluição no ar, no solo e na água. Principalmente o que mais polui é o necrochorume (líquido que sai dos cadáveres em decomposição) que contem muitas bactérias, vírus e poluentes. Todo esse material é contaminante e pode afetar o ambiente.
Por gerar menos impacto ambiental, acho que todos deveriam ser cremados,. Teríamos também uma economia de espaço e os funerais deveriam ser simples, sem tanta ostentação (flores, coroas, caixões, etc.). Essas homenagens deveriam ser feitas quando a pessoa estivesse viva. Isso sem falar na falta de espaço físico para a construção de novos cemitérios, a desvalorização dos imóveis próximos, os odores, etc. "Ninguém quer morar perto de um cemitério!"
Resumindo a questão - até depois de morto se dá trabalho (e se polui o meio ambiente).
Se Érico Veríssimo escrevesse hoje o “Incidente em Antares”, poderia organizar a revolta dos mortos não para serem enterrados, mas sim para que as condições dos cemitérios fossem melhores. E os defuntos poderiam ter cartazes e faixas com: 

Jazidos e sepulturas com licença ambiental!
Pelo direito à última morada, digna!
Não polua seu ambiente conosco!
Eu fui, mas você ficou aqui nesse planeta! Cuide-o!

E por aí vai. É isso!

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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Modismos na culinária!

Para quem nos conhece, tenho lá em casa um bom Chef. O Mário é multifacetado, vai desde DJ, Web designer, cozinheiro e sushi-man.   
Propagandas a parte, outro dia conversávamos sobre os modismos das comidas e bebidas ao longo do tempo.
Você já se perguntou onde foram parar alguns petiscos e aperitivos de outras épocas?

Puxando pelo baú de memórias relembramos algumas delas:


O famoso “enfiadinho”, prato comum em festas e coquetéis nos anos 70 e 80. Era um monte de coisa reunida. Tinha pepino em conserva, queijo, presunto, azeitona e cenoura, entre outros produtos enfileirados num palito de dentes. Depois todos os enfiadinhos iram adornar uma laranja de umbigo forrada com papel alumínio, ou um abacaxi; e claro, a coroa do abacaxi servia como decoração. Os enfiadinhos, onde andam?

Falando em abacaxi, tinha a salada de maionese com abacaxi, servida dentro do próprio abacaxi. Ou o coquetel de frutas servido na própria fruta. Lembra?

E os coquetéis coloridos; a cuba-libre; hi-fi... alguns decorados com aqueles guarda-chuvinhas de papel colorido ou pedaços de frutas. Sumiram!

Nos eventos não podiam faltar os canapés, os croquetes, risoles e o famoso coquetel de camarão. Era muito chique o tal coquetel de camarão! Se você não se lembra, sua mãe foi em alguma festa e já degustou tal guloseima!

E, como o folclórico Caco Antibes de Sai de Baixo dizia: "festa de pobre é que não podia faltar canudinho, coxinha e cajuzinho!"
Pois então, essas iguarias não estão mais na moda, nem em festas menos abastadas. O canudinho morreu!

Outra coisa que sumiu um pouco foi o sanduíche aberto. O prato ainda freqüenta os cardápios de alguns botecos, mas bem menos em evidencia!
E alguém sabe onde foi parar a pizza de sardinha? Aquela que parece um pão com cobertura de sardinha e molho de tomates? Em outras épocas até na escola se aprendia a fazer, nas aulas de Técnicas Domésticas!

E o ponche? Ou vai dizer que você nunca tomou a tal bebidinha em alguma festinha ou reunião dançante? (aliás, outra coisa que sumiu do mapa – a reunião dançante)
Saudosismos deixado de lado, o que interessa mesmo é que a moda também invade a gastronomia. Comidas e bebidas entram e saem da moda, circulando em coquetéis, festas de aniversario, casamentos e formaturas. Algumas dão saudades outras nem tanto!

E por falar em tanto comida, me deu uma fome!!!!

É isso!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O que você faria?

Meus amigos, a época é propícia e não poderia deixar de falar nesse tema. Os últimos acontecimentos no cenário eleitoral suscitaram uma tremenda luta entre candidatos e seus militantes. É realmente uma batalha corporal entre as pessoas. Tivemos o episódio da Bolinha de Papel e da Bexiguinha! 

Como dizia uma ex-colega: “É lamentável” o que tem acontecido, como agredidos, agressores e expectadores reagem. Mas o mico do ano foi mesmo a tal bola de papel.
Dentro desse tema fico aqui pensando:
 
- Se você pudesse escrever algo nesse papel que foi amassado e jogado no Serra, o quê colocaria?
- O quê poderia ser colocado para encher a bexiguinha?
Bom, as respostas seriam as mais diversas possíveis, claro que sempre há a preferência por um por outro candidato.
Não vou manifestar minha opinião para não ser tendencioso. Gostaria que você pudesse deixar seu comentário e respondesse as duas questões.
É isso!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Por onde andam os anões...

Desde que começou a reprise da novela Vale Tudo, num canal por assinatura, não perdemos um capitulo lá em casa. Além de relembrar a história que é muito boa e em alguns aspectos bem atual, vale a pena rever o look dos anos 80. São cabelos volumosos ou duros de tanto gel; roupas coloridíssimas, curtas, justas ou extra-largas, tudo reunindo uma overdose de ombreiras. Mas além dos modelitos há a decoração: texturas, cores e plantas, muitas plantas ornamentais que invadem quartos, salas e banheiros. Nunca vi tanta samambaia junta!
E dentro do quesito decoração, há uma casa que tem nas escadarias internas, pelo menos 03 anões de jardim. Lembra daquelas estátuas que imperavam em muitos jardins e quintais? Pois bem, eles estão lá decorando a sala de uma das famílias da novela.
E eu, bem mequetrefe que sou, fiquei pensando no assunto, ainda mais quando me lembram que um dia os anões já foram parte do filme " O Fabuloso destino de Amelie Poulan". (Lembra disso também? Era fofo e meigo!). Ou fizeram parte da propaganda de carro que levava anões para passear.
Será que a moda veio da infância? Pois os anões de jardim são aqueles mesmos da história da Branca de Neve e os 07 Anões (tem casa que tinha até a Branca de gesso no jardim)!


Na minha casa teve também; eram 02 anões e um sapo. Hehehe, a Branca de Neve fugiu lá do quintal sem beijar o sapinho, que não virou Príncipe!!!
Assim como lá, muitas casas tinham essas estátuas (levemente cafona)!
E que fim levaram os anões? A pergunta fica no ar...
Uma amiga e colega (A Juliana ajudou com a sua foto; ela ja sabe onde alguns anões andam!)
 É isso.

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As cenas na política...

O fato da “pedrada”, ou bolada de papel que o candidato Zé Serra levou ontém me fez lembrar desse assunto tão mequetrefe: as cenas dignas de Oscar na nossa política!
Você já parou para pensar que não é de hoje que ocorrem cenas como essa?
Fiquei aqui remexendo no meu baú de recordações, e olha, o país tem uma série de “atores” que poderiam muito bem ter concorrido a um troféu de MELHOR CENA!
Acho que a mais antiga é a do “descobrimento” do país”! Quando os portugueses chegaram por essas bandas, eles já sabiam que haveria terra firme. E a Carta de Pero Vaz de Caminha é um tanto exagerada. Vamos combinar, que o tio fantasiou um pouquinho!
Outro fato para lembrar é o famoso Dia do Fico, meses antes da Proclamação da Independência. O Dia não foi tão glamuroso e aceito de bom grado como dizem! E depois, o 07 de Setembro não foi exatamente aquela imagem famosa do quadro. Uma cena e tanto! Estudos mostram que o riacho não passava de um fio de água, os tropeiros estavam cansados, sujos e exaustos, e com certeza D. Pedro tava todo desgrenhado, que era de assustar. Mas o que nos passam: um homem viril, montado no cavalo, todo arrumado e cheio de seguidores às margens de um belo córrego. Ah, me poupe!
No meio de tudo isso teve, infelizmente, o período da escravidão onde os brancos se achavam superiores e a crueldade rolou solta. Herança que ainda se presencia no país, mas hoje é crime!
Pulando um pouco na história, podemos lembrar:
Morte de Getúlio Vargas – um tanto melodramática, mas ele saiu da vida para entrar na história.
A fuga de Leonel Brizola para o Uruguai vestido de mulher. Será que aconteceu? Cena digna de filme...
E a desistência de Jânio Quadros da presidência do Brasil. Forças ocultas o varreram do cargo! Pode? Será que a Maga Patológika esqueceu sua vassoura na casa errada! Hehehehe
Collor também andou concorrendo na categoria com mutias cenas. Confiscou nossa poupança, dizia na tv a famosa frase: Minha gente não me deixem só! E por aí ia seu mandato!
E a Regina Duarte dizendo na TV que tinha medo que Lula ganhasse as eleições. Vai ver ele ia comer criancinhas ou se adonar da casa dela!
E agora, o Serra com a cena da bolinha de papel na cabeça. O cara (depois de um tempão) saiu da van tonto, segurando-se nos ombros do Gabeira. (Pareciam brincar de trenzinho!!!!) Foi pro hospital e até tomografia fez! Bah, a cena do ano.
Uma mísera bolinha de papel faz um estrago desses?
Se fosse assim muitos professores e colegas de aula estariam mortos!

 Mas alguns fatos da polítca brasileira merecem ser lembrados: os Caras Pintadas, o Movimento das Diretas, a comoção do país com a morte de Tancredo e a vitória de Lula.

 É isso!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Frases de caminhão

Há muito tempo que penso e comento esse tema com amigos e colegas, principalmente quando trabalhava na BR-101 e semanalmente andava nas estradas.
As tais frases de parachoque estão presentes em praticamente todos os caminhões rodando as nossas estradas brasileiras.
E eu, bem mequetrefe que sou, fico pensando:
-como começou essa idéia de frases em caminhões?

-quem cria essas frases?

Não se sabe exatamente quando essas frases começaram, mas temos frases de todos os tipos.
Há as mais familiares que citam a saudade da esposa, dos filhos e do lar.
Existem frases que debocham da sorte, da sogra, das relações interpessoais.
Uma boa parcela é debochada, ambígua e maliciosa. E claro, não podemos esquecer que a religiosidade é forte entre os caminhoneiros e, uma boa parte dessas frases nos remetem a fé em Deus, Jesus e santos. Inclusive há a Festa de São Cristóvão, quando se comemora do Dia do Motorista e milhares de fiéis motorizados vão a procissões e festejos populares em paróquias na beira da estrada. São atividades que reúnem e descontraem os árduos labutadores das estradas. Nesse sentido, lembro da ação do dia do motorista na BR-101 Sul, onde distribuímos material (sacolinha de lixo e adesivo com a oração do motorista) aos caminhoneiros e carros de passeio, justamente porque são muito fortes as crenças religiosas.
 
O que sei também é que ler as frases na traseira de caminhões distrai e faz a viagem mais alegre, pois se dá muitas risadas ao ler o que aparece na nossa frente.
Seguem algumas pérolas que andam por aí:

"Aqui é como o World Trade Center, só entra avião!!!"
"Se ferradura desse sorte, burro não puxava carroça."
"Nas curvas do teu corpo capotei meu coração."
“A mata é virgem porque o vento é fresco.”

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terça-feira, 19 de outubro de 2010

A inveja mata!


Você já deve ter ouvido sua vovó falar alguma dessas frases:
- A inveja mata!
- Só se atiram pedras em árvores que dão bons frutos!

E eu, bem mequetrefe que sou, fiquei pensando, baseado em causos e contos comentados por vários amigos, principalmente nesse período de eleições que estamos passando.
(Há inveja, invenções de histórias, remexidas nos passados, confrontos religiosos e preconceitos de ambos os lados).

Tudo isso me lembrou as frases ditas muitas vezes por minha avó, quando eu era menor. Lembro dela contando suas peripécias durante a sua vida e como era invejada por muitos, mas que também tinha inveja...

E hoje será que isso existe mesmo? Ou será um dos 07 pecados capitais da igreja católica?
Será um sentimento do ser humano?
Deixando crenças e religiões de lado, o fato é que as pessoas invejam umas as outras.

E a inveja vem travestida de várias formas:
- há a inveja disfarçada de sonho, ou seja, “eu almejo exatamente aquilo que meu irmão, meu vizinho ou meu amigo tem ou comprou”.
- há aquela disfarçada de menosprezo: “eu não queria aquilo que ele tem, afinal minhas metas são bem maiores”. Ou, imagina que eu iria gastar tanto dinheiro naquele “troço”.
- há a inveja com um toque de submissão: “eu não quero o que ele tem porque não mereço. Ou ainda, eu não sou tão inteligente para ter isto ou aquilo”.
- tem um tipo de inveja que dói. Aquela que as pessoas te caluniam, inventam demonstram preconceito pelo que tu tens ou és.
- e a “invejinha do bem”, já viu isso? Balela, é inveja e pronto! Talvez uma forma mais meiga de alfinetar e desejar o que é do outro.

No complexo mundo do ter ou não ter o que é dos outros, existe o espaço para se desejar ser o outro. Exemplos não faltam, principalmente na ficção.
Tem a clássica da Branca de Neve e a Madrasta, mas esse tema abordo outro dia.
Nas novelas expressam bastante isso. Revendo a novela Vale Tudo, de 1988, no canal Viva constato a famosa inveja de Maria de Fátima (personagem de Gloria Pires). Maravilhosa no papel e extremamente malvada, a garota inveja tudo e todos, não medindo esforços para ter e ser o que não é. E na novela ela sofre, mas consegue o que quer, custe o que custar.
E na vida real? Será que não estamos rodeados de Maria de Fátimas? Será que ao nosso lado não estão pessoas que nos invejam? Será que nós não invejamos os outros?

Por muito tempo a segunda frase de minha avó – só se atiram pedras em árvores que dão bons frutos – fez parte de meu repertório!
Hoje, além dessa frase, uso outras:
- quando a nossa luz brilha demais, ofusca os olhos dos invejosos!
- gente é pra brilhar!

Descubra em você o seu brilho, não pegue carona na cauda do cometa de ninguém.


Como diz a minha tatoo:
Everybody is a star...
... don´t te my light turns off!

É isso!

domingo, 17 de outubro de 2010

continuamos em busca das vaquinhas

Continuamos na procura das vacas da cowparade 2010, aqui em Porto Alegre.
Noite de sábado na cidade. Shoppings e supermercados cheios.
Lá estávamos (eu e o Mário) para fotografar mais vaquinhas.
vaca 14 - Vaca de Mesa, do Estúdio Canhotórium no Strip Center Assis Brasil

Vaca 15 - Cowela, de Moisés Tupinambá - Motu, na frente do Shoping Lindóia


Vaca 16 - Alma de Artista, de Arq. Michele Ropelato no Bourbon Assis Brasil


Vaca 17 - Vaca Farrapo de Alessandra Lago no Zaffari Higienópolis


Vaca 18 - Vegecow - Firme e forte comendo vegetais, de Cristiano Martins Costa & Criativos Associados, no Nacional da Plínio


Vaca 19 - Os Prazeres da Carne, de Mariana Couto Schmidt, na Rótula da Plinio com Jari


Vaca 20 - Vacavatar de Mirele Riffel, no Shopping Iguatemi


Vaca 21 - Maria Antonieta, no Shopping Iguatemi, de COLETIVO OTTO


Fotos do Mário (http://www.lastfm.com.br/user/MarioAll)

É isso!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A caça continua...

No feriado, continuamos nossa busca pelas vacas da cowparade 2010, aqui em Porto Alegre. Hoje foram mais 10 delas, agora já são 13 fotografadas. Nossa meta é percorrer os locais e registrar as 80 vaquinhas!
Vaca 04 - Histórias para Boi Dormir - Luciano T. amo V. - ali no Viaduto da Silva Só.
Vaca 05 - ZH Domincow - em frente ao Parcão, na 24 de outubro com a Olavo Barreto Viana, de Rodrigo Oliveira.
Vaca 06 - VaCannes - DCS Leão de Prata Cannes 2010, da equipe de criação DCS, ali na frente da Agência na Olavo Barreto Vianna - Moinhos de Vento.
Vaca 07 - Floriza Showlux - Celma Paese - no Moinhos Shopping.
 Vaca 08 - Os Viajantes - na Padre Chagas, de Eduardo Uchôa
Vaca 09 - Matemática, de Mauro Fuke, no Olaria - ali na Cidade Baixa
Vaca 10 - Coca Cola - Viva positivamente - do pessoal da DCS, na frente do Colégio Anchieta
 Vaca 11 - Cowlim - Bourbon Country, do Atelier Tânia Resmini

Vaca 12 - One Cow Orchestra - OSPA/liquens - no Iguatemi
Vaca 13 - Mu-mu do Bendito Design, no Parcão


Por enquanto é isso...

A caça às vacas!

Como já tinha postado no twitter no fnal de semana. Temos uma meta lá em casa. Fotografar as 80 mimosas da Cow Parade 2010 de Porto Alegre .
A maratona começou no domingo, dia 10 de outubro, aqui seguem as fotinhos e locais já visitados.
Vaca 01 - Mão de Vaca, do Coletivo Otto, que está no posto de gasolina da Venâncio com João Pessoa.

Vaca 02 - Vaclown - Daniel Lion - Redenção em frente Monumento do Expedicionário.
Vaca 03 - Onde Está a Vaca? - Vladi Araújo - Redenção próximo ao Mercado do Bom Fim.
Essa foi a primeira peregrinação. Em breve teremos mais...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Se eu fosse um balão!

Como hoje é dia da criança e todos nós já fomos uma e espero que tenhamos mantido a chama dos moleques em nós, me permito imaginar um pouco...
... se eu fosse um balão, seria um bem colorido. Um balão a gás todo xadrez, com quadrados em cores, que de longe me enxergariam.
Eu teria em baixo de mim uma cesta que caberiam até 08 pessoas para uma gostosa viagem de balão.
Adoraria poder seguir pelo mundo, passando por montanhas, campos, serras, vendo lá em baixo o gado com vacas malhadas e bois, muitas ovelhas juntas e também os porquinhos nos chiqueiros. Chegar bem pertinho das cachoeirinhas até ficar com meu tecido xadrez todo respingado de gotas cristalinas e frescas. Passar bem rente às copas das árvores e poder ver os pássaros nos ninhos.
Se eu fosse um balão, queria poder correr ao vento, passar por praias limpas, de areias claras e mar verde. Ver baleias e golfinhos nos oceanos, peixes, botos e a Vitória Régia no Amazonas. Passear pelo interior do meu país e me permitir atravessar as fronteiras para me dar conta que essa demarcação é coisa do homem, que dos céus o planeta é um só!
Se eu fosse um balão, passaria pelas cidades, pelas aldeias, tribos e comunidades ribeirinhas. Veria os pontos turísticos, as 07, 08, 09, enfim todas as Maravilhas do Mundo! Passaria hoje bem pertinho do Corcovado (já que é seu aniversário) e depois lá em Aparecida – no local onde está a Padroeira do Brasil.
Veria as muitas crianças brincando nos parques e praças com seus brinquedos novos.
Mas também veria guerras, tiros, tráfico de drogas. Gente sendo assaltada, rios, lagos e praias sujas. Nos centros urbanos veria lixo espalhado, bueiros entupidos, gente dormindo nas ruas, pobres cavalos puxando carroças. Veria um mundo que não é só Maravilha, que é cruel, injusto e muito descuidado!
Se eu fosse um balão, tentaria mostrar em cada viagem que fizesse esses mundos todos que temos aqui na Terra. Colocar as pessoas d frente para as belezas e crueldades que temos. Tentaria ter pessoas que pudessem fazer a diferença e mudar a realidade.
Éh, se eu fosse um balão, faria a minha parte para um mundo melhor. Outro mundo é possível!
E você, o que faz?

È isso!

domingo, 10 de outubro de 2010

Você é do bem????

Meus caros, hoje não tem como não falar do assunto que mais me irritou, me indignou agora de manhã.
Estava indo correr e caminhar na Redenção e quando cheguei ao Brique da Redenção – tradicional palco de atrações culturais e políticas de POA – me deparei com várias pessoas fazendo campanha para os dois candidatos à presidência do país.
O pessoal da Dilma estava lá com suas bandeiras, adesivos e várias pessoas ligadas à cultura, inclusive fazendo desenhos e charges na hora! Uma cena civilizada, pessoas descontraídas, felizes com seus pares, seus filhos e até animais de estimação. Era muito legal o labrador com bandana do PTzinho e adesivo da Mãe do PAC.
Colado a eles estavam os militantes de Serra, também munidos de bandeiras, adesivos e panfletos. Até aí tudo bem. Mas passei por eles (e eu estava sem adesivo nenhum no peito) e veio a enxurrada de gente tentando me dar material e grudar um adesivo em mim!
Gente, eles eram muito agressivos, falando direto que o Serra era do bem, a Dilma, do mal. Que eu PRECISAVA votar na pessoa que acredita em Deus, que é a favor da família e é contra o aborto!
Para piorar a situação tal adesivinho dizia: SOU DO BEM, VOTO EM SERRA!
Ah, me economizem, me poupem, me refrigerem ou algo assim!!!!!
Claro que não peguei meleca nenhuma de material e me segurei pra não entrar na discussão.
Pois, quem disse que quem vota em Serra é do bem?
Quem falou que quem vota na Dilma é do mau?
Quem pode julgar assim: BEM ou MAL as pessoas?
Por que tanto medo de Dilma?
Por que tanto ódio no coração desses direitosos, que agora saíram do armário?
Será que não há hipocrisia nesses discursos?
Quem são as tais igrejas e seitas para ditarem as campanhas assim?
Só falta ter de novo a marcha da Família, Tradição e Propriedade! SOS Brasil!

Gente, isso me lembra a campanha do Lula, onde apareceu aquela atriz dizendo:
- “Eu tenho medo...” Lembra? Virou motivo de piada e chacota até agora!

Hoje, eu é que te digo? Eu tenho medo de quem vota no Serra! De que diz que é do BEM e os outros são do MAL!

EU tenho medo desse puritanismo que encoberta a hipocrisia!
Eu tenho medo é das seitas que embolsam o dinheiro dos pobres fiéis!
Eu tenho medo é dos padres, pastores e reverendos que são pedófilos!
Eu tenho medo é ver a direita tentando voltar ao poder máximo do país!
Eu tenho medo é de ver as minorias votando em Serra!
Eu tenho medo, medo nã0 - pena - de ver os gays (muitos meus amigos) votando nesse senhor da direita!
Eu tenho medo é do preconceito!
Eu tenho medo é dessa sociedade conservadora!

Mas, como diz o nosso presidente Lula – A ESPERANÇA VENCEU O MEDO!

E sei que vencerá novamente!

É isso!