quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Yabba Dabba-Do!!

Então, hoje comemoramos 50 anos do desenho animado Os Flintstones. No dia 30 de setembro de 1960 ia ao ar o primeiro episódio. Você se recorda de Fred, Vila, Barney e Bete?
Além disso, tinha os filhos e Dino o dinossauro de estimação. Nos anos 60 virou febre indo parar no horário nobre da televisão. Aqui no Brasil a série chegou também na década de 60 e arrebatou uma legião de telespectadores. Foi um dos primeiros desenhos a ser dublado em português. Até hoje, os canais exibem os episódios. O seriado foi exibido em mais de 80 países e em 22 línguas diferentes. Foi criado por Hanna-Barbera.
Muito marmanjo ainda vai vestido de Fred Flintstone em festa à fantasia! No carnaval muito ossinho de plástico e vestido de pele fake adorna s looks!
Mas vamos combinar, era muito bonitinho ver o desenho.
Quem nunca imaginou estar lá em Bedrock, tendo como aspirador um dinossauro ou um elefante pré-histórico como chuveiro, ou um porco da idade da pedra como triturador de alimentos na pia da cozinha?
Ou melhor, ter um carro que bastava impulsionar com os pés que ele ganhava velocidade? Seria o máximo da economia de combustível, com o mínimo de poluição ambiental!
Além de desenho animado virou filme e ganhou as telas dos cinemas – eu acho que perdeu um pouco o encanto, mas mesmo assim era muito legal ver concretizado o sonho de ser uma família moderna na idade da pedra! Isso sem falar em peças de teatro, bonecos de animação e toda a gama de brindes, camisetas, bonecos, chaveiros, adesivos e muito mais.

Parabéns e Yabba Dabba-Do!!

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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

As águas vão rolar...


Semana Interamericana da Água. Você já ouviu falar dessa data?
Então, sempre em outubro se comemora a data. São ações e atividades que, sobretudo, despertam a população para esse bem finito na natureza e essencial à vida.
Na edição desse ano, aqui no RS a Semana tem como título: Água – Incolor, Inodora, Insípida e Indispensável. Organiza pela ABES-RS, de 25 de setembro até sábado o dia 02 de outubro.
A semana sempre ocorre nas proximidades do Dia Internacional da Água, que é comemorado no primeiro sábado de outubro. Os eventos ocorrem com os mais diversos setores e usuários dos recursos hídricos, mostrando a importância do ciclo hidrológico e urbano das águas, distribuição no planeta e principalmente sensibilizar a população sobre o agir de cada um na utilização das águas.
Como educador ambiental não poderia deixar de nessa semana escrever sobre o tema.
É importante termos sempre nítido que a água é finita na natureza. Antigamente, aprendemos na escola que a água era infinita, lembra? Pois bem, hoje já sabemos que é o contrário e já se ensina sobre a escassez, a poluição e a disponibilidade de água no Brasil e no mundo.
Vale à pena relembrar conhecidas dicas, que muitas vezes a gente esquece:
- Fechar a torneira enquanto escovamos os dentes, lavamos a louça ou tomamos banho.
- Não demorarmos no banho, afinal um chuveiro ligado consome muita água potável.
- Lavar calçadas com a mangueira chega até a consumir mais de 280 litros em meia hora.
- Utilizar água de máquina de lavar para lavar garagens e pátios (o reuso da água).
- Não jogar lixo em córregos, arroios, rios e mar.
- Não despejar nos esgotos óleo de cozinha (polui muita água dos mananciais).
São situações do dia-a-dia que podemos incorporar como hábitos, e isso faz a diferença.
No Brasil temos muita disponibilidade hídrica, o que muitas vezes faz com que as pessoas desperdicem. Lembre-se: água é fonte de vida e depende de cada um usar de forma racional.
É isso!
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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Um armário cheio de roupas é um armário cheio de histórias!

Essa é uma das chamadas que o Fashion Splash da Fashion TV utiliza para divulgar o programa que vai ao ar todas as quartas-feiras à noite. O programa é muito interessante, fazendo a relação das ruas e das passarelas e os mais variados estilos.
Bom, vale a pena dar uma olhada no programa. Mas, voltando ao título de hoje.
Você já parou para dar uma olhadinha no seu armário, seu closet ou o local onde você costuma deixar sua indumentária (pode ser até em cima da cadeira ou da esteira)...hehehe
Você já parou para ver que todo aquele monte de roupas, acessórios e calçados têm uma história?
Pois bem, te digo que tudo que temos guardado tem sim uma história, um motivo pelo qual compramos ou ganhamos.
As roupas também simbolizam datas e eventos que participamos. E exemplos não faltam:
- é um vestido ou terno comprado para um casamento ou formatura. E com essas vestes estão infinitos pensamentos do evento, das pessoas que estavam lá, do local e de repente, se procurarmos nos bolsos somos capazes de encontrar o convite ou um guardanapo com o nome dos noivos bordados em letras douradas!
- Um blusão ou jaqueta que queríamos muito, até juntamos grana ou parcelamos no cartão de crédito. Com certeza tem muitas histórias e peripécias. Já imaginou por quantos locais eles andaram com a gente? Em quantas festas eles circularam, quantas pessoas nos abraçaram e tocaram neles? Se foi na época de solteiro, quantas pessoas não “ficamos” com essa roupa.
Talvez até em quantos quartos, camas, cabides ou motéis essas roupas não ficaram!
Muita coisa nossa roupa já vivenciou!
O tênis é outro bom exemplo: aquele mais gasto lá no armário, o “guerreiro” que a gente não tira ou tirava dos pés. Esse sim, já pisou em muitos solos, já amassou muito barro ou já andou em muitos aviões e terras distantes.

Então, se você tiver um tempo, dê uma boa olhada no seu armário. Tire alguns minutos (ou horas) para ver cada peça, relembre cada momento (bom ou mau), pense porque comprou, ou quem lhe deu cada coisa.
Olha, certamente você descobrirá muito de sua vida. E claro, aproveite a oportunidade para reciclar, doar o que você não usa mais.
Eu faço isso de vez em quando. Reviro minhas coisas, redescubro roupas, me desfaço de algumas, etc. Me demoro muito nesse exercício de memória afetiva – de voltar na história das peças, pelo menos aquelas mais significativas: como o terno que usei na minha formatura (aquela que o salão de festas incendiou!!), camisetas que ganhei de amigas quando viajaram para o Rio ou o Pantanal, cachecóis que outras amigas fizeram para me dar de aniversário e por aí vai!
Afinal, um armário cheio de roupas é um armário cheio de histórias!

É isso!

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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O transporte urbano está um caos!

Atendendo a sugestões, comecei a coletar percepções sobre a situação do transporte coletivo, principalmente na capital gaúcha!
E, realmente, está um caos andar de ônibus em Porto Alegre. E há pouco tempo, menos de 08 anos, a cidade era referência na área, principalmente pela empresa pública.
É uma pena, ver dia após dia os veículos se deteriorando. Ônibus amplos, limpos, com ar-condicionado foram trocados por menores, nem tão limpos e no verão a gente morre de tanto calor, porque o ar... ele sumiu!!!!
Além disso, linhas que mudaram de roteiro, diminuíram as frotas e o que vemos são longas filas de espera nos pontos e terminais. As pessoas se aglomerando e viajando espremidas como uma grande lata de sardinhas!
Sem falar que não temos alternativas para o transporte coletivo!
E eu, bem mequetrefe que sou, me questiono se as desculpas que nos dão sobre as alternativas ao transporte urbano de Porto Alegre são na verdade uma forma de se ficar preso ao velho modelo de transporte coletivo que afoga as ruas de ônibus e conseqüentemente faz com que as pessoas que possam ir de ônibus prefiram ir de carro. Pelo menos para ter um pouco mais de conforto, já que congestionamentos acontecerão também.
Às vezes, as pessoas comentam - "metrô é caro, leva tempo e não se pagaria tão fácil", será? Ou nem com a COPA de 2014 teremos o metrô!
E o tal aeromóvel? Seria uma solução...
Mas não como vai ser feito, só do aeroporto até o Trensurb, é um absurdo! É muito investimento para pouco uso. O aeromóvel é um meio de transporte fácil de instalar, atende às questões e preocupações com o meio ambiente.
Enquanto isso, todo o dia a cena se repete: congestionamentos por todo o lado, em ruas, avenidas, túnel e viadutos. Porto Alegre é uma das cidades com mais carros por pessoa e com o transporte público caótico as pessoas usam muito o seu carro. Será que alguém deixou o carro em casa no Dia Sem Carro?
Até tivemos manifestações, entrega de material informativo, mas as pessoas só vão aderir às campanhas de carona solidária, uso de bicicletas, usar os coletivos se realemnte a cidade oferecer mínimas condições, ou seja, transporte público rápido, ágil, seguro e eficiente, além de um sistema de ciclovias.

É isso!

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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Independence Day!

Enfim é setembro! Temos o dia da Independência do Brasil e a Revolução Farroupilha – mudanças que ocorreram no país e nas terras gaúchas!
Mas setembro também tem o dia da árvore (hoje), é o mês da entrada da primavera, ou seja, mais mudanças: no clima, no renascimento, na brotação e na floração de árvores, arbustos e plantas.
É o momento de pura metamorfose! As lagartas, dentro de seus casulos, deixam de serem crisálidas e se tornam lindas borboletas voando pelas nossas ruas!
Ipês amarelos, roxos e brancos tingem as calçadas depois de uma chuva!
Abelhas se esbaldam de flor em flor, fazendo a sua parte com o pólen!
É amigos, setembro parece um mês propício para mudanças...
... ontem, num dos parques da capital gaúcha, uma empresa de telefonia chamou a população a comemorar o Dia da liberdade, com direito a shows, exposições, aulas de judô e até balonismo. Era um momento desafiador para adultos e crianças que passeavam no lindo dia, quase primaveril!
Além disso, sempre me vem à cabeça uma musica (sei que é meio piegas), mas já escrevi sobre isso outro dia. Afinal um toque de breguice não faz mal a ninguém! Voltando à canção: Mudanças da eterna Vanusa. Foi um hino à luta das mulheres pela liberdade de expressão, de direitos acima de tudo de mostrar que somos seres humanos iguais e diferentes ao mesmo tempo.
Mas, se formos prestando atenção a algumas frases da música, nos deparamos com questões que atingem aos homens também!
Por exemplo:
Hoje eu vou mudar, vasculhar minhas gavetas. jogar fora sentimentos e ressentimentos tolos.” – Isso serve para qualquer mortal. È doído, mas às vezes é necessário revivar as gavetas internas e tirar os entulhos de nosso peito!
Ou ainda:
“Parar de cobrar os fracassos, soltar os laços e prender as amarras da razão! Voar livre com todos os meus defeitos, pra que eu possa libertar os meus direitos. E não cobrar dessa vida
Nem rumos e nem decisões!” – acho que nem preciso comentar nada, né!?
Além disso, vamos evitar os cantinhos obscuros de nosso viver, deixar o medo de lado e a eterna desculpa que somos aterefados e não temos tempo pra gente!
Tempo é uma questão de organização pessoal! Então mexa-se e proclame o seu Independence Day!


Afinal só VOCÊ pode fazer isso por VOCÊ!
E como a música: “Hoje eu preciso e vou mudar. Dividir no tempo e somar no vento todas as coisas que um dia sonhei cconquistar!”
Pense nisso, ou melhor, faça mais, faça por você a revolução de sua vida!
Tome as rédeas de sua existência e faça o que puder para ser feliz! Aproveite o mês d setembro e faça as transformações.

É isso!

Leia mais em:
http://www.flickr.com/photos/wismann/1160790732/
http://www.videolife.tk/video/A8aKxlvLxP8/VANUSA-MUDANÇAS.html

domingo, 19 de setembro de 2010

A sujeira da campanha eleitoral

Calma! Não vou abordar as maracutaias, favorecimentos, coronelismo e tudo mais das campanhas eleitorais. Quando me refiro à sujeira é literalmente a sujeira deixada nas ruas das cidades no período eleitoral.
Hoje estão proibidas as faixas de postes, ainda bem, pois era um horror aquele monte de plástico pendurado que tu não conseguias nem ler, pois eles se amontoavam uns sobre os outros. As faixas causavam poluição visual, dificultavam o trânsito e geravam muito lixo.
Bom, elas acabaram e eu, bem mequetrefe que sou, pensei:
-Estamos livres do lixaredo!
Fui muito tolo, mero engano! Basta você sair e ver as ruas de sua cidade. A minha, Porto Alegre, está muito triste, um lixo só! São cavaletes, bandeiras, cartazes e pirulitos de candidatos em qualquer espaço de terra.
Todo o material é jogado aos montes por inúmeras caminhonetes, caminhões e carros. Até de carroça eu vi gente colocando os tais cavaletes!
Eles são dispostos nos canteiros centrais das avenidas, nas rotatórias, nos cruzamentos, nos parques e na beira de córregos e do lago Guaíba. Para você ter um exemplo, na Avenida Ipiranga - as margens do Arroio Dilúvio - é uma quantidade imensa desses tais cavaletes e, quando venta e chove lá se vão mais de dúzia pra dentro das águas, poluindo, entupindo canalizações e pontes, podendo, inclusive, causar alagamentos.
Os parques sofrem com tanto cavaletes nos gramados.O material é todo o tamanho, mas tem uns que parecem outdoors no chão.
Ah, as fotos são antigas e não são nem daqui - para não constranger os candidatos!hehehe

Twitando sobre esse assunto hoje, reclamei da sujeira e não sabia que temos uma lei municipal que proíbe esse tipoe de propaganda. Um amigo me postou informando sobre a lei, que foi criada a partir do Código Municipal de Posturas de 1975.
Convenhamos, se existe lei, por que os órgãos não fiscalizam e não executam a lei?
É uma vergonha ver tanta sujeira no período eleitoral!
E com a proximidade do dia 03 de outubro são mais e mais cavaletes soterrando nosso ambiente. Além disso, os panfletos e “santinhos” distribuídos quase nunca vão parar no bolso do eleitor. O material segue rolando pelo chão, entupindo bueiros e bocas-de-lobo ou formando focos de lixo. É um mar de papel.

Olha, acho que para a próxima eleição deveriam proibir mais ainda a propaganda.
Já pensou como seria bom se não tivéssemos nem cavaletes, nem pirulitos, nem panfletos ou “santinhos”?
Os candidatos têm que explorar mais os meios virtuais.

Na realidade, os candidatos tem que fazer mais campanha no boca-a-boca, o olho-no-olho.
Essa será a diferença!

É isso!

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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Globo de Espelhos – ter ou não ter! Eis a questão!

Vem de lá da década de 70 o tal globo de espelhos ou globo espelhado nas discotecas mais descoladas da moda! Auge em todas as pistas de danças, sozinho ou em grupos os globos giravam sem parar refletindo o frisson das pessoas com suas coreografias, seus looks que incluam meia de lurex, calça boca de sino e muito brilho na maquiagem!

Mas o tal globo espelhado foi se espalhando para todos os lados e ainda hoje até num bordel de beira de estrada ele está lá, firme e forte, girando ao som das mais variadas melodias!

Ele resiste aos anos, aos modismos e se você procurar na internet vai até aprender a fazer um em casa mesmo. A relação com festa, baladas e alegria é tanto que existem bolinhas de natal espelhadas, campanhas de celular com mini-globos espelhados e claro para compor uma decoração mais, digamos, carregada, nada melhor que ter um elefantinho todo cravejado de espelhinhos!
Ui, um horror!


Pegou tanto, que até hoje toda danceteria tem um globo espelhado. Todo casamento, festa de 15 anos, festa de formatura ou algo assim, sempre tem um colocado no meio da pista de danças!
 

E eu, bem mequetrefe que sou, fico pensando:

- Quem realmente criou esse globo de espelhos?

- Por que ele resiste tanto aos tempos? 

- Você teria um globo em casa?

São perguntas assim, que não temos muitas respostas.
Mas ter ou não ter, eis a questão!!!

É isso!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Quando falta água e a luz...

Na década de 50, as marchinhas de carnaval explodiam no Brasil. Nessa época uma delas era: Vagalume (de Vitor Simon e Fernando Martins), mais conhecida como: "Rio de Janeiro, de dia falta água e de noite falta luz!"
Um retrato da situação brasileira de cinqüenta anos que ainda persiste em muitos lares. Mesmo com o avanço das políticas públicas em saneamento ambiental, muita gente convive com a falta de água e luz, ou por inexistência de acesso, ou pela precariedade dos serviços.
Mas a questão não é essa, eu, bem mequetrefe que sou fico pensando:
-E quem tem acesso garantido a esses serviços, como utiliza essa água e essa luz?
-Você sabe da importância da preservação dos recursos naturais?
Se pararmos para pensar seriamente no nosso cotidiano nos deparamos com atitudes muito erradas com o meio ambiente. Muitos de nós não sabe que a água que sai da torneira e do chuveiro é água potável (que sofreu tratamento) e é desperdiçada pela população. Hoje o desperdício é muito grande: esquecemos a torneira aberta quando escovamos os dentes, nos barbeamos ou lavamos a louça. Outros lavam as calçadas com a mangueira. Além disso, os vazamentos domésticos são grandes fontes de desperdício. Atitudes simples podem fazer a diferença: fechar a torneira quando escova os dentes, ensaboa a louça; usar balde para lavar o carro ou diminuir o tempo do banho. Mas não pense que só a população é que a sua responsabilidade. Os vazamentos nas redes de abastecimento público também consome muita água potável, ou seja, é muita água que vai fora.
E em relação à energia elétrica não é diferente. Estamos tão acostumados a ter “luz” em casa que deixamos lâmpadas acesas sem necessidade, aparelhos eletro-eletrônicos ligados o tempo todo, além das ligações clandestinas (os famosos gatos). E saiba que não são os loteamentos irregulares que fazem esse tipo de manobra. Muitas residências e empresas regularizadas utilizam o “gato” para não pagar a conta de luz, ou diminuí-la. Pode?
Meus caros façamos a nossa parte, Afinal a gente só se dá conta que precisa de água e luz quando chegamos em casa e naquele as companhias de abastecimento deixaram de fornecer. Aí, é um Deus nos acuda!
É isso.

Leia mais:
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,desperdicio-de-energia-chega-a-r-16-bilhoes-por-ano,494219,0.htm
http://blog.cleber.eng.br/index.php/2009/12/sistema-quantico-recicla-o-calor-e-gera-eletricidade/

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Um toque de breguice!

Hoje, durante a aula de jump, lá na academia, a professora colocou para fazermos abdominais duas músicas muito bregas: Sandra Rosa Madalena e Me Chama que Eu Vou do Sidney Magal e pra alongar foi Fogo e Paixão do Wando.

Bom, os olhares eram curiosos de alguns e incrédulos de outros. Daí, de lá em frente ao espelho ela fala:
- “Ué, um pouco de breguice não faz mal a ninguém!” e caiu em gargalhadas.
E eu, bem mequetrefe que sou, fiquei pensando:
- Será que ela tem razão?
- O que é ser brega ou chique?
- Quem pode avaliar o grau de cafonice de alguém?
Então, revirando meu acervo cerebral, fiquei lembrando dessas músicas ditas bregas e cafonas, que hoje voltam como o Trash dos anos 80. Músicas tocadas em várias festas. Ressuscitaram muitos artistas como Rosana, Afonso (do Dominó), Paquitas e tantos outros. Mas quando éramos adolescentes não era brega cantar “Como uma deusa...”; "Não se reprima, não se reprima!", “Companheiro, companheiro, vem; vem no balanço do mar” ou coisas do gênero. Sei lá se era modismo ou inocência da idade, o fato é que cantávamos, tínhamos LP – o famoso Long Play – pôsteres, roupa parecida, ensaiávamos coreografias dos Menudos, Dominó e tudo mais.
Depois crescemos, a moda carregada e colorida da década de 80 ficou guardada junto com as imensas ombreiras. E hoje, trintões e quarentinhas redescobrimos canções e bandas de outrora!
A moda comprova isso com a retomada dos coloridos e das festas temáticas. E há até os cantores que nunca saíram de cena como o próprio Wando e suas calcinhas (ele pode não estar na mídia, mas anda por esse Brasil fazendo shows), cantando “Moça, sei que já não és pura...” ou” Você é luz, é raio, estrela e luar" ...
E afinal, o que é ser brega? O que é ser chique?
É tão difícil de definir e rotular.
Bom, só sei que um toque de breguice não faz mal a ninguém!
Adorei ter as músicas na academia, curto muito uma festa brega (com direito a roupa e tudo mais) e acho muito legal cantar essas músicas, afinal isso faz a graça da vida!
Ou vai dizer que cantar Lua de Cristal da Xuxa não faz você pelo menos esboçar um sorrisinho?

É isso!

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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Qual a música de seu funeral?

Vocês viram que a igreja católica da Austrália anda proibindo musicas populares em enterros e funerais?
Segundo a instituição o funeral é um momento sagrado, de passagem final e não uma comemoração da vida do dito cujo!
Músicas como My Way de Frank Sinatra, Unforgettable de Nat King Cole, Wonderful World de Louis Armstrong estão entre as mais tocas nos eventos. Conforme a faixa etária, as musicas vão variando, tem Queen, ABA, Madonna, Michael e até Lady Gaga. Nesses funerais (que aqui no Brasil a moda não pegou, ainda) há depoimentos e mais depoimentos de amigos e familiares, fotos, cartazes e apresentações em telões. Tudo para relembrar o ente querido. É uma forma de despedida, de querer bem e de prolongar a convivência com aquela pessoa que irá fazer falta. E se você quiser o que pode haver no fim do arco-íris ou coloque no evento fúnebre a musica de Judy Garland - Over the Rainbow – ou vá ver o filme Nosso Lar, hehehehe. Ah, nem hinos de times de futebol ou agremiações podem, viu!
E eu, bem mequetrefe que sou, fico pensando:
- Algum padre tem o direito de dizer que música eu posso ou não colocar no enterro?
- Celebrar a pessoa que foi é um pecado?
- Já imaginou a música “I wil survive” ou “Paparazzi” no enterro do falecido Clodovil? Seria o máximo!!!
- E qual seria a musica para o funeral de políticos como Lula, Serra, Dilma e Marina?
- E você, qual musica queria no seu funeral?
É isso!

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