Ontem tivemos mais uma edição da Parada de Livre em Porto Alegre. Há 14 anos a capital dos gaúchos demonstra que é uma cidade livre de preconceitos. A atividade, que não tem data fixa no calendário da cidade é um convite a reflexão da sociedade.
E eu, bem mequetrefe que sou fico pensando:
- Por que não se consegue fixar uma data pra acontecer o evento?
- Em alguns anos já houve duas paradas. Os ânimos entre os organizadores serenaram?
- Por que tem pouca divulgação?
Essas questões estão por trás dos bastidores e que muitas vezes emperram as atividades e o real objetivo. É fundamental divulgar a Parada, mas não somente nos meio GLBT. O preconceito se forma nos porões do pensamento e pra acabar com a discriminação é necessário abrir as portas, literalmente sair do armário e mostrar que todos são iguais!
Acredito também que a data fixa facilita a organização e o agendamento da população.
Mas mesmo assim, houve uma participação, segundo a organização mais de 50 mil pessoas. Shows, música, performances, corpos em evidência, fantasias, balões e alegria comandaram a festa, que mesmo com chuva não desanimou os participantes.
As ameaças que o pessoal da ONG Igualdade vieram sofrendo, fez aumentar o policiamento. Tudo transcorreu bem, sem nenhum incidente. A massa desfilou atrás de cada caminhão de som, tomando as ruas ao redor do Parque da Redenção! Porto Alegre mostra mais uma vez que deve ser livre de preconceitos e convive com todos, harmonicamente!
Fica uma última questão, que sempre paira em todas as paradas:
Será que quem vai ao evento sabe seu real motivo de acontecer?
Pensemos...
...é isso!
Concordo com vc!
ResponderExcluirPorto Alegre se direciona cada vez mais ao caminho da liberdade de expressão e livre de preconceitos, claro que tem muito ainda a melhorar.
Respondendo a última questão, está na cara que tem aqueles que vão para fazer "farra", tem aqueles que observam com uma espetacularização, uma tarde para ver cores, fantasias e carros de som.
Mas não podemos menosprezar os que entendem o real significado da Parada Livre e que fazem uma reflexão sobre os acontecimentos, sobre a aceitação, a tolerância que deve haver cada vez mais, enfim refletem sobre a necessidade de vivermos numa sociedade livre de preconceitos.