sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Você faz a diferença!

Essa semana foi invadida pelas matérias que mostram principalmente as chuvas e os estragos na região Sudeste do país.
Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro foram manchetes em vários jornais e programas de televisão.
O problema é recorrente, sempre nos meses de verão temos muita chuva na região e são freqüentes as calamidades.
E por que não se faz nada, ou muito pouco a respeito?
Uma pergunta simples, mas com vários desdobramentos. A quantidade de água pluvial é muito grande e um curto espaço de tempo, só isso já faz boa parte da diferença, ou seja, se chove tudo de uma vez só, é óbvio que enxurradas acontecerão, pois os tempos de escoamento e de absorção pelo solo ficam prejudicados em função do volume de água; somado a isso estão às impermeabilizações do solo, pois cada vez mais temos concreto e asfalto espalhado pelas cidades, não somente nas capitais e grandes centros urbanos. Todo mundo que colocar piso, laje e concreto no seu terreno, na sua rua, no seu bairro e na sua cidade. Asfaltar tudo virou sinônimo de crescimento, status e progresso!
No meio de todo esse “cinza urbano” está o monte de lixo que é jogado nas ruas, nos terrenos baldios, nos bueiros, bocas-de-lobo, córregos e rios. O acumulo causa entupimentos e alagamentos, dificultando ainda mais o escoamento da água da chuva. As pessoas parecem achar que jogando o lixo em qualquer lugar ele some, e transformam tudo numa grande lixeira a céu aberto.
Além disso, as ocupações irregulares de encostas de morros e margens de rios e arroios aumentam as chamadas áreas de risco. Habitar nesses locais é estar exposto aos acidentes toda hora! Como o nome diz, são áreas de risco. E não pensemos que são só casebres, malocas e barracos nesses locais, muito pelo contrário. São casas grandes, de alvenaria e até mansões e prédios. Esses moradores estão lá pela bela vista do local, a natureza e a paisagem e não por falta de condições financeiras. Mas o problema continua, ou seja, a encosta vai ceder e tudo vem abaixo!
E os órgãos públicos não conseguem retirar essas famílias, pois medidas judiciais garantiram a permanência no local. É um absurdo, mas acontece!

Diante de tudo isso, cada um de nós faz a diferença nesse processo, pois é o ser humano que: joga lixo em qualquer lugar, habita onde não pode morar e vem, dia após dia, destruindo sua vida e o planeta Terra!
 
Pense nisso e faça diferente!

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