Os mimos das campanhas eleitorais

Um dia desses estavámos conversando sobre os mimos, os souvenirs das campanhas eleitorais.

Você lembra dessa época?

Há muitos anos, as lembranças compravam voto mesmo. O escambo era direto. Tinha troca de voto por óculos, por dentaduras, por terreninho, material de construção e por aí ia.

Lá pelos anos 90 (que eu mais me lembro) era uma festival de lixa de unha, porta título de eleitor, leque que eram distribuídos a rodo.
Tinham as lembranças mais ecológicas: sementes de girassol, mudas de ervas e chás.
Mas lembro em especial de uma vereadora aqui de Porto Alegre, que distribuía batom. Isso mesmo, o bom e velho batom, que toda a mulher tem na sua bolsa, na sua necessaire ou na mochila.

O batonzinho trazia o numero e o nome da candidata, que aliás ganhou e depois foi cassada. Também pudera! Alguém que distribui batom para "estar em todas as bocas", não tem a menor condição de legislar... (mas isso merece um outro texto - os legisladores).
Também não podemos esquecer das cestinhas básicas que eram distribuídas, além de chaveiros, canetas, bonés, camisetas, etc, etc, etc.

Mais recentemente, os famosos "galetos", "churrascos","salgadinhos" ou "caixas de refri e cerveja"também não traduzem isso?

A lei eleitoral está bem severa, mas, infelizmente ainda encontramos "causos" assim.

Cuidado, não venda seu voto!

É isso!

(e estamos só no início das campanhas eleitorais)