Domingo passado tivemos no Brasil a chamada “Festa da Democracia”, expressão utilizada por muitos para definir o dia da eleição. O momento em que milhões de brasileiros foram às urnas para votar (antigamente era literalmente para depositar o voto nas urnas, já que a votação era com cédulas de papel e urna de tecido, lembra?).Pois bem, a tal festividade aconteceu de “cabo a rabo” desse país e no exterior. As pessoas puderam escolher seus deputados estaduais e federais, além de muitos governadores de estado, já no primeiro turno. Mas em alguns locais teremos segundo turno para governador e todo o país passará pela continuidade do processo das eleições presidenciais no dia 31 de outubro.
Mas, bem mequetrefe que sou, fico pensando:
-Realmente é uma Festa da Democracia?
-Todo cidadão vota consciente?
-Ainda há a compra de votos (mesmo sendo proibida)?
-Você conhece seus candidatos?
A realidade é muito diferente do ideal. Ou seja, deveríamos realmente conhecer bem os candidatos, saber suas propostas, plataformas e intenções para governar e legislar o país. Parece tão óbvio. Mas o óbvio não é óbvio.
Muitos votaram só por votar. Ou vai dizer que conscientemente alguém votou em casos bizarros???
Em muitos locais houve compra de votos, ou melhor, troca de voto por gás de cozinha, cesta básica, comida e até transporte de eleitores.
O grande contra exemplo de 2010 foi o palhaço Tiririca. Se pararmos para pensar e procurar, acharemos vários Tiriricas espalhados pelo país. Pessoas despreparadas para exercer funções no Legislativo e no Executivo. Vai dizer que você não conhece nenhum candidato assim no seu estado?
E como fica? Assumem, legitimados pelo voto popular, e fazem o quê? Que projetos de lei apresentarão? Que Comissões irão compor? Que votações, discursos e defesas farão? É duro pensar quantos Tiriricas a partir de janeiro adentrarão as Assembléias Legislativas, Câmara e Senado Federal, além dos Palácios Estaduais e Nacional.
Mas temos ainda quase um mês pela frente, com horário eleitoral no rádio e na TV, internet, cartazes, comícios, panfletos e debates. Que principalmente os debates dos presidenciáveis sejam “calientes” e não mornos como foram os anteriores. Que propostas surjam, que realmente possamos acreditar nas pessoas. Afinal são eles que comandarão nosso país.
Esperemos que agora a coisa fique menos pior!!! Segundo um slogan de campanha: Pior que tá não fica!
SERÁ?
Exerça sua cidadania.
E que a Festa da Democracia não se transforme numa FESTA À FANTASIA!
É isso!!
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É bem isso mesmo, não conhecemos nossos candidatos suficientemente. E não falo somente por aqueles que trocam o seu voto pelo botijão de gás ou por cesta básica. Falo em nome dos esclarecidos, dos mais estudados. Precisamos mudar essa consciência.
ResponderExcluirNossa democracia ainda engatinha, espero que em pouco tempo já possamos andar com certa firmeza, só assim veremos Tiriricas e Danrleis em programas de humor e estádios de futebol.
PS. Lembro do tempo das urnas de tecido e dos votos em cédula de papel, não cheguei a votar assim. Tirei meu título em 1997, nas eleições de 1998 já era votação eletrônica.