No mês de agosto, pra muitos dito como o “Mês do Desgosto” escrevi um texto chamado a Dor das Perdas. http://bemmequetrefe.blogspot.com/2010/08/dor-das-perdas.html
A frase final é assim:
E o tal tempo vai passando, a gente cresce, amadurece compreende, ou não, a dor que a perda nos traz!
E hoje, no último mês de ano volto às perdas. Os amigos mais próximos sabem da batalha pra recuperação do melão, o nosso labrador caramelo. Ele está no hospital desde quinta-feira passada com uma virose que ainda não sabemos se sobreviverá. Torcemos e estamos fazendo todos os esforços pra sua melhora. Os donos de animais devem saber o que estou sentido. Os animais de estimação são parceiros, amigos, convivem com a gente noite e dia.
Mas enfim, o fato suscitou novamente a minha reflexão sobre as perdas.
E não estamos preparados para a separação. Perder algo, abrir mão de alguma coisa ou separar de alguém é sempre muito complicado.
Por mais que as pessoas se digam desprendidas, descoladas, maduras ou independentes, pelo menos em algum ponto se “baila na curva”:
- tem os mais egoístas, que desde criança não suportam a idéia de abrir mão de seus brinquedos. E olha que nem precisa ser do favorito!
- deixar a mãe e ir pra escolinha também é complicado. Pra muitas crianças é como se fosse a separação final.
- sofrer por amor, pelo primeiro namorado, pela primeira menina bonita da turma ou ainda pela professora. Ah, o amor platônico arrebata corações e se não bem resolvido, pode deixar seqüelas.
- mas a dor de se perder alguém querido é o mais difícil de administrar; nos deixa sem rumo, nos faz perder o prumo!
Por isso, a dica é: viva e faça tudo que tiver vontade hoje. Não deixe para amanhã o que você pode fazer agora!
É isso!
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