domingo, 19 de setembro de 2010

A sujeira da campanha eleitoral

Calma! Não vou abordar as maracutaias, favorecimentos, coronelismo e tudo mais das campanhas eleitorais. Quando me refiro à sujeira é literalmente a sujeira deixada nas ruas das cidades no período eleitoral.
Hoje estão proibidas as faixas de postes, ainda bem, pois era um horror aquele monte de plástico pendurado que tu não conseguias nem ler, pois eles se amontoavam uns sobre os outros. As faixas causavam poluição visual, dificultavam o trânsito e geravam muito lixo.
Bom, elas acabaram e eu, bem mequetrefe que sou, pensei:
-Estamos livres do lixaredo!
Fui muito tolo, mero engano! Basta você sair e ver as ruas de sua cidade. A minha, Porto Alegre, está muito triste, um lixo só! São cavaletes, bandeiras, cartazes e pirulitos de candidatos em qualquer espaço de terra.
Todo o material é jogado aos montes por inúmeras caminhonetes, caminhões e carros. Até de carroça eu vi gente colocando os tais cavaletes!
Eles são dispostos nos canteiros centrais das avenidas, nas rotatórias, nos cruzamentos, nos parques e na beira de córregos e do lago Guaíba. Para você ter um exemplo, na Avenida Ipiranga - as margens do Arroio Dilúvio - é uma quantidade imensa desses tais cavaletes e, quando venta e chove lá se vão mais de dúzia pra dentro das águas, poluindo, entupindo canalizações e pontes, podendo, inclusive, causar alagamentos.
Os parques sofrem com tanto cavaletes nos gramados.O material é todo o tamanho, mas tem uns que parecem outdoors no chão.
Ah, as fotos são antigas e não são nem daqui - para não constranger os candidatos!hehehe

Twitando sobre esse assunto hoje, reclamei da sujeira e não sabia que temos uma lei municipal que proíbe esse tipoe de propaganda. Um amigo me postou informando sobre a lei, que foi criada a partir do Código Municipal de Posturas de 1975.
Convenhamos, se existe lei, por que os órgãos não fiscalizam e não executam a lei?
É uma vergonha ver tanta sujeira no período eleitoral!
E com a proximidade do dia 03 de outubro são mais e mais cavaletes soterrando nosso ambiente. Além disso, os panfletos e “santinhos” distribuídos quase nunca vão parar no bolso do eleitor. O material segue rolando pelo chão, entupindo bueiros e bocas-de-lobo ou formando focos de lixo. É um mar de papel.

Olha, acho que para a próxima eleição deveriam proibir mais ainda a propaganda.
Já pensou como seria bom se não tivéssemos nem cavaletes, nem pirulitos, nem panfletos ou “santinhos”?
Os candidatos têm que explorar mais os meios virtuais.

Na realidade, os candidatos tem que fazer mais campanha no boca-a-boca, o olho-no-olho.
Essa será a diferença!

É isso!

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